Cartas e documentos escritos por líderes da igreja e hereges do século dois confirmam o amplo uso dos livros do Novo Testamento. Certa de 200 anos antes de Constantino conclamar o Concílio de Niceia, o herege Marcião listou 11 dos 27 livros do Novo Testamento como escritos autênticos dos apóstolos.
Por volta da mesma época, outro herege, Valentino, faz menção a uma ampla variedade de temas do Novo Testamento e suas passagens. Visto que esses dois hereges eram adversários da liderança da igreja primitiva, eles não estavam escrevendo somente o que os bispos queriam. Mesmo assim, como a igreja primitiva, eles mencionaram os mesmos livros do Novo Testamento que lemos hoje.
Assim, se o Novo Testamento já era amplamente usado 200 anos antes de Constantino e do Concílio de Niceia, como poderia o imperador tê-lo inventado ou alterado? Naquele tempo a igreja já havia se espalhado e abrangia centenas de milhares se não milhões de crentes, e todos conheciam os relatos do Novo Testamento.
No livro A fraude do Código Da Vinci, uma análise do O Código Da Vinci, o Dr. Erwin Lutzer comenta:
“Constantino não decidiu quais livros estariam no cânone; de fato, o tópico do cânone nem mesmo foi mencionado no Concílio de Niceia. Na época que a igreja primitiva lia um cânone de livros, eles já haviam sido determinados como a palavra de Deus anos antes”.
Apesar do cânone oficial ainda levar anos para ser finalizado, o Novo Testamento de hoje foi considerado autêntico mais de dois anos antes de Niceia.
Fonte : y-jesus
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