A origem da Lua tem sido alvo de muitas teorias, sendo a mais consensual que um planeta chocou com a Terra e uma parte dos destroços formou o satélite, há 4,5 milhões de anos. Agora, cientistas da universidade de Gottingen atribuem ao planeta Theia a metade que faltava na «autoria» da Lua dentro desta teoria.
Após análises a rochas lunares recolhidas na Lua pela missão Apolo foram descobertos resquícios daquele que poderá ter sido o planeta originário, a par da Terra.
A teoria, que procura explicar as partículas extra-terrestres das rochas lunares, confirma ao mesmo tempo que a Lua se formou como resultado de um grande impacto - Theia teria o tamanho de Marte -, como se defende desde a década de 80, e que este outro planeta originário se desintegrou após o impacto com a Terra.
A equipe de Gottingen, que já tinha analisados rochas presentes na Terra através da queda de meteoritos, extraiu oxigénio de todas as amostras emprestadas e depois passou-o através do espectrómetro para descobrir as proporções de cada tipo de oxigénio, denominado isótopo. Os investigadores concluíram que amostras lunares continham Oxigénio-16 e Oxigénio-17 numa proporção superior às rochas recolhidas na Terra.
«Estávamos a chegar ao ponto de algumas pessoas sugerirem que a colisão não ocorreu. Agora encontrámos pequenas diferenças entre a Terra e a Lua. Isso confirma a hipótese do impacto», refere Daniel Herwartz, da universidade de Gottingen, à BBC.
Fonte : ABOLA
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