Kicks e Kardian: o mesmo carro com preço diferente — Qual compensa mais?




Nos últimos meses, o lançamento do Renault Kardian e do novo Nissan Kicks 2026 chamou atenção por um detalhe curioso: os dois SUVs parecem irmãos gêmeos — e não é coincidência. Ambos nasceram da Aliança Renault-Nissan, compartilham plataforma, motor e câmbio, mas chegam ao mercado com posicionamentos e preços bem diferentes.
A pergunta é inevitável: qual deles vale mais a pena?


⚙️ A base é a mesma: motor, câmbio e plataforma

Tanto o Kardian quanto o novo Kicks usam a plataforma modular CMF-B, desenvolvida em conjunto pela Aliança Renault-Nissan.
Ela é a base de diversos modelos no mundo e agora também é produzida no Brasil.

Debaixo do capô, a semelhança continua:

  • Motor 1.0 turbo TCe de três cilindros, com até 125 cv (etanol) e 22,4 kgfm de torque;

  • Câmbio automatizado de dupla embreagem (DCT/EDC) de seis marchas, com trocas rápidas e suaves;

  • Tração dianteira e mesmo sistema de gerenciamento eletrônico.

Segundo publicações como Quatro Rodas e UOL Carros, as relações de marcha e o diferencial são praticamente idênticos entre os dois SUVs — o que significa que o desempenho básico também é muito parecido.


🧩 As diferenças estão no ajuste e no foco

Apesar da “alma” compartilhada, as marcas deram personalidades distintas aos carros:

  • O Renault Kardian foi calibrado para ser mais leve e ágil, com respostas rápidas e um comportamento mais esportivo, ideal para quem gosta de sentir o motor turbo trabalhando.

  • Já o Nissan Kicks 2026 aposta no refinamento e no conforto. A Nissan aplicou ajustes na suspensão, isolamento acústico e mapa do acelerador para entregar uma condução mais suave e estável.

Em resumo: o Kardian é o SUV esperto e econômico, enquanto o Kicks é o SUV confortável e tecnológico.


💰 A grande diferença: o preço

É aqui que o jogo muda.
Segundo os configuradores oficiais e a imprensa automotiva:

Modelo Versão base Versão topo Faixa de preço (nov/2025)
Renault Kardian Evolution (CVT) Première Edition R$ 119.900 – R$ 139.900
Nissan Kicks 2026 Sense Platinum R$ 164.990 – R$ 199.990

Ou seja, o Kicks custa cerca de R$ 25.000 a R$ 60.000 a mais que o Kardian, mesmo compartilhando o mesmo motor e transmissão.


📊 Custo-benefício e proposta

  • O Kardian se destaca como melhor custo-benefício mecânico: entrega o mesmo conjunto turbo + dupla embreagem por um preço de SUV compacto mais acessível.

  • O Kicks, em contrapartida, oferece mais tecnologia embarcada (tela de 12,3”, câmeras 360°, piloto automático adaptativo, sistema de som Bose e acabamento premium).

Na prática, quem busca desempenho e economia encontra no Kardian uma opção excelente.
Mas quem valoriza conforto, acabamento e status de marca vai preferir o Kicks, mesmo pagando mais.


✅ Veredito: o mesmo coração, com públicos diferentes

A verdade é que Kardian e Kicks 2026 têm o mesmo DNA mecânico, mas foram pensados para perfis diferentes.
O Renault seduz pela racionalidade e preço, enquanto o Nissan aposta na emoção e tecnologia.

Se o objetivo é o melhor custo-benefício e manutenção mais barata, o Kardian leva vantagem.
Mas se você quer um SUV urbano mais sofisticado, com interior refinado e equipamentos de ponta, o Kicks justifica o valor extra.


Em resumo:
🔹 Kardian: o SUV inteligente para quem quer pagar menos e andar com o mesmo motor.
🔹 Kicks: o SUV premium para quem quer conforto e status, mesmo com o preço mais alto.



A Origem do Culto aos Santos: O Que Realmente Acreditavam os Primeiros Cristãos



A Origem do Culto aos Santos: O Que Realmente Acreditavam os Primeiros Cristãos

O culto aos santos é hoje uma das tradições mais conhecidas do cristianismo, especialmente dentro da Igreja Católica e Ortodoxa. Mas você sabia que os primeiros cristãos não eram devotos de santos?
Nos primeiros séculos da fé, a adoração era exclusivamente a Deus e a Jesus Cristo, e o respeito aos mártires era apenas uma forma de memória e inspiração. Vamos entender como essa prática surgiu e se transformou ao longo dos séculos.


✝️ O Cristianismo Primitivo: adoração somente a Deus

Durante os séculos I e II, o cristianismo era uma religião perseguida dentro do Império Romano.
As comunidades se reuniam em casas ou catacumbas e tinham uma fé centrada em Jesus Cristo como Filho de Deus e Salvador.

Textos dos primeiros discípulos, como Inácio de Antioquia (c. 110 d.C.), mostram que o foco era totalmente em Cristo:

“O único médico é Jesus Cristo, nosso Senhor e Deus.” — Carta aos Efésios, 7:2

Outro exemplo vem do Martírio de Policarpo (c. 155 d.C.), que relata a morte de um dos discípulos do apóstolo João:

“Nós o adoramos [a Cristo], porque ele é o Filho de Deus; mas os mártires, os amamos como discípulos e imitadores do Senhor.” — Martírio de Policarpo, 17:3

Ou seja: os cristãos honravam os mártires, mas não oravam nem pediam intercessão a eles.
A adoração era somente a Deus.


⚰️ Séculos II e III: o respeito aos mártires

Com as perseguições romanas, muitos cristãos morreram por sua fé.
As comunidades começaram a lembrar o dia do martírio desses fiéis, chamando-o de dies natalis (“dia do nascimento para o céu”).

O teólogo Tertuliano (c. 200 d.C.) menciona essa prática:

“Nós fazemos oferendas pelos mortos uma vez por ano, no dia do seu martírio.” — De Corona Militis, 3

Essas cerimônias eram lembranças e orações a Deus em favor dos mártires — não orações aos mártires.
Até o século III, não existia o culto aos santos como o conhecemos hoje.


🏛️ O Século IV: a virada com Constantino

O grande ponto de mudança aconteceu com o Édito de Milão (313 d.C.), quando o imperador Constantino concedeu liberdade religiosa aos cristãos.
Com o fim das perseguições, o cristianismo passou de uma fé escondida para uma religião pública e organizada.

Os fiéis começaram a visitar os túmulos dos mártires e celebrar missas em sua memória.
Como muitos acreditavam que esses mártires estavam próximos de Deus, surgiu a ideia de pedir que intercedessem pelos vivos.

A teologia de Basílio de Cesareia (c. 370 d.C.) expressa esse novo pensamento:

“Aqueles que sofreram pelo nome de Cristo vivem junto dele e intercedem por nós.” — Homilia em louvor dos 40 mártires de Sebaste

Foi nesse contexto que nasceu o culto aos santos e relíquias.


👑 Helena e as relíquias sagradas

A mãe do imperador, Santa Helena, foi uma das figuras mais importantes nessa transição.
Em suas viagens à Terra Santa, ela afirmou ter descoberto a Vera Cruz, o Santo Sepulcro e outros objetos sagrados.

Essas relíquias foram vistas como sinais da presença divina e começaram a ser veneradas pelos cristãos.
O costume de peregrinar a locais santos e guardar relíquias se espalhou rapidamente.


🙏 A doutrina da intercessão dos santos

A partir do século IV, os cristãos começaram a orar pedindo a intercessão dos santos.
Teólogos como Gregório de Nazianzo (c. 380 d.C.) já falavam diretamente aos mártires:

“Lembrai-vos de mim, ó mártires de Deus, para que por vossas orações eu seja purificado.” — Oratio 18

Para explicar teologicamente essa prática, a Igreja passou a distinguir:

  • Latreia → adoração (só a Deus)

  • Dulia → veneração aos santos

  • Hiperdulia → veneração especial à Virgem Maria

Assim, o culto aos santos foi oficialmente aceito e se tornou parte da espiritualidade cristã.


🏰 Da Antiguidade à Idade Média

Entre os séculos V e VIII, a veneração dos santos se consolidou:

  • Igrejas passaram a conter relíquias em seus altares;

  • Cada cidade escolheu um santo padroeiro;

  • A canonização se tornou um processo formal dentro da Igreja.

O Concílio de Niceia II (787 d.C.) confirmou que venerar imagens e santos era permitido, desde que a adoração fosse reservada apenas a Deus.


📜 Conclusão

O culto aos santos não surgiu com Jesus nem com os apóstolos — ele foi uma evolução gradual da memória dos mártires.
Nos primeiros séculos, os cristãos honravam o exemplo dos fiéis mortos, mas adoravam unicamente a Deus.
Com o tempo, essa memória se transformou em veneração e intercessão, tornando-se parte central da tradição cristã.

Assim, o culto aos santos é fruto da história e da fé viva que se adaptou conforme o cristianismo crescia — uma herança que ainda hoje desperta debate, reflexão e devoção.


🕯️ “Nós adoramos a Deus, mas honramos os servos que o amaram até o fim.”


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